Os smartphones, tablets e outros recursos tecnológicos têm proporcionado mais mobilidade para os colaboradores no ambiente de trabalho. Esse aspecto contribui bastante para o aumento da produtividade. Por outro lado, é necessário também haver um foco em segurança da informação para evitar a presença de malwares em dispositivos móveis.
Em um cenário de elevada concorrência, as empresas devem tomar muito cuidado para minimizar os riscos de perda ou vazamento de dados. Afinal, essas duas situações podem resultar em multas de até R$ 50 milhões ou 2% do faturamento, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados.
Neste artigo, vamos destacar uma série de ações que vão ajudar os dispositivos móveis adotados pelos empregados a estarem mais protegidos das ameaças virtuais. Confira!
O aumento dos dispositivos móveis no mercado corporativo e a necessidade de adaptação
Em muitas organizações de médio e grande porte, um funcionário não utilizar o dispositivo móvel para realizar tarefas profissionais ou pessoais é algo praticamente inimaginável. Pode até parecer exagero, mas isso reflete como os celulares e outros equipamentos são necessários para proporcionar um maior dinamismo às ações.
De olho nessa tendência, as corporações estão investindo na aquisição de notebooks, smartphones e tablets para oferecer aos empregados um maior conforto e, ao mesmo tempo, criar as condições ideais para a adoção do trabalho remoto.
Mesmo que haja o regime híbrido, é essencial que os funcionários tenham à disposição os melhores recursos para desenvolver as funções. Do contrário, a produtividade vai cair de forma considerável, o que não é bom para ninguém.
Logicamente, é preciso sempre manter o foco em segurança da informação e investir em alternativas para minimizar a ação de malwares em dispositivos móveis. Um olhar atento para essa situação é o mínimo que se espera de uma organização que prioriza ser reconhecida pela qualidade dos serviços e o respeito ao público-alvo.
Como a ação de malwares em dispositivos móveis pode atingir a sua empresa?
É compreensível que alguns colaboradores não tenham a noção exata dos problemas que um software malicioso pode provocar em um ambiente corporativo. E, infelizmente, a falta de conhecimento e de atenção são fatores primordiais para as ameaças virtuais, literalmente, prejudicarem os resultados financeiros e a reputação de muitas marcas.
Um golpe muito comum é o phishing, que consiste em uma isca digital, proveniente em muitos casos de uma mensagem de e-mail. Nela, o usuário clica em um link ou em um arquivo anexado que servirá de porta de entrada para o malware.
O sistema malicioso pode tornar os equipamentos de um ou mais funcionários mais lentos, o que interfere na produtividade da equipe. Além disso, pode servir para o roubo de dados sensíveis dos clientes, o que é contrário aos bons princípios de gestão de TI e à LGPD.
Com a sofisticação dos métodos utilizados pelos cibercriminosos, torna-se cada vez mais complicado para as equipes de segurança da informação manterem os dados institucionais devidamente protegidos.
Para essa missão realmente ser cumprida, é importante que haja muito cuidado ao evitar a presença de malwares em dispositivos móveis. Afinal, um acesso indevido à rede corporativa a partir de um smartphone, por exemplo, pode ser o começo de um ataque virtual de graves proporções, como o ransomware.
À medida que uma companhia tem mais dificuldades para superar um sequestro digital, maiores serão os danos causados em termos financeiros e de imagem. Infelizmente, algumas empresas chegam a pagar resgate para reaver os dados e os acessos aos sistemas. Mas isso não resolve o problema, porque não evita a repetição do incidente em curto prazo.
Aprenda a se proteger desse problema!
Não faltam alternativas para bloquear a ação de malwares em dispositivos móveis. Mas essas práticas devem ser executadas com responsabilidade para surtirem bons resultados. Para te ajudar nessa ação, vamos citar iniciativas que minimizam os riscos de uma companhia sofrer ataques virtuais. Acompanhe!
Crie uma política de segurança de dispositivos móveis
É inquestionável o fato de os dispositivos móveis serem primordiais para uma empresa ser mais atuante e competitiva. Esse fator exige que seja estabelecida uma série de práticas para esses equipamentos estarem mais protegidos das ameaças digitais.
Logicamente, a criação de uma política de segurança para smartphones, tablets e notebooks deve estar acompanhada de uma boa comunicação. Nesse caso, é importante não apenas informar que as regras existem, mas também explicá-las de maneira bastante didática e periódica.
Assim, os funcionários estarão menos propensos a cometer equívocos que podem servir de porta de entrada para a ação de malwares em dispositivos móveis. Lamentavelmente, as falhas humanas são responsáveis em muitos casos pelo sucesso de ataques digitais.
Crie uma política de uso do BYOD
Proporcionar liberdade para os funcionários é, com certeza, uma maneira de elevar o engajamento. Por outro lado, isso deve ser feito com bastante bom senso para manter os dados institucionais mais protegidos.
Essa mentalidade tem contribuído para a adoção da política de BYOD, que consiste na possibilidade de o empregado usar o próprio equipamento pessoal no ambiente de trabalho, desde que sigam boas práticas de segurança da informação. Assim, os colaboradores estarão mais cientes das condutas necessárias para evitar a presença de malwares em dispositivos móveis.
Realize backups regulares
Por mais que uma empresa conte com mecanismos avançados de proteção de dados e com funcionários atentos e responsáveis, ignorar a necessidade de fazer backups com regularidade é um erro grave e infantil.
Para minimizar as chances de perda de dados relevantes, a recomendação é fazer cópias de segurança de acordo com a necessidade institucional. Quanto maior for o cuidado em preservar os dados, menores são os riscos de não os ter à disposição de acordo com a demanda.
Não descuide da atualização dos aparelhos
Contar com sistemas atualizados é outra medida importante para reduzir, de forma significativa, o risco de as ameaças virtuais prejudicarem o andamento dos trabalhos. Por isso, é indicado que os softwares de proteção sejam atualizados seguindo as orientações do fabricante.
O mesmo deve ser feito com relação ao sistema operacional adotado no equipamento. Atualmente, as empresas e os funcionários precisam estar cientes de que a prevenção é o melhor caminho para evitar a presença de malwares em dispositivos móveis.
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