Desde o início da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), as companhias ao redor do mundo desenvolveram uma nova linha de consciência em relação à segurança de dados. Entretanto, na prática, elas vivem o paradoxo da cibersegurança.
Sim, tocar nesse assunto é abrir uma caixa de pandora que mistura investimentos, qualificações profissionais e a criação de novas políticas de segurança. Muita informação, certo?! Mas calma, preparamos esse artigo especial para que você possa entender melhor o cenário da cibersegurança no Brasil e no mundo.
Quer saber mais sobre o paradoxo e qual o melhor caminho que a sua empresa pode tomar quando o assunto é segurança de dados?
Então, continue a leitura com a gente!
Cibersegurança: gasto ou investimento para as empresas?
Em 2021, os Estados Unidos pagaram quase 5 milhões de dólares para resgatar dados criptografados, o ataque foi realizado em um dos maiores oleodutos da nação, o Colonial Pipeline.
A Gartner premeditou que naquele ano seriam necessários gastos maiores com serviços de gerenciamento de riscos, um aumento em torno de 12,4%, principalmente mediante ao crescimento de quase 30% do número de ataques cibernéticos, segundo dados levantados pela própria Microsoft.
Esses ataques acontecem em duas frentes principais:
- A primeira, o vazamento de dados, onde o criminoso ameaça expor dados sensíveis de clientes, afetando diretamente os cumprimentos com as normas da LGPD. A ação pode ocasionar desde a perda de confiança da empresa até mesmo sanções e multas altíssimas.
- A segunda se refere ao ransomware. Nesta modalidade, o criminoso invade o sistema com uma espécie de malware e bloqueia acessos internos. A partir disso, ele passa a cobrar quantias absurdas – principalmente em criptomoedas – para liberar o sistema.
Com tantas possibilidades de ataque e com sanções extremamente prejudiciais para as empresas, o assunto da cibersegurança passa a ganhar, cada vez mais, importância dentro das organizações.
Especialistas se dedicam a transmitir que o aumento de orçamento não é um gasto para a companhia, e sim um investimento, uma vez que proporciona a criação de melhores medidas de segurança e a contratação de colaboradores qualificados no assunto.
Ou seja, caso haja uma verba adequada para a área, você e a sua companhia podem evitar gastar milhões em sanções, resgates e retratações públicas.
O paradoxo da cibersegurança
Bom, agora que você percebeu que a cibersegurança é um investimento para o seu negócio, deve estar se perguntando sobre o que se trata esse paradoxo que mencionamos na introdução do artigo.
A segurança de dados tornou-se uma das pautas mais importantes entre empresas do globo inteiro, entretanto podemos perceber que há uma lacuna expressiva quando analisamos a implementação de políticas específicas.
Outro grande dilema da TI, dentro do paradoxo cibernético, é entender prioridades e encontrar equipes qualificadas para a divisão de trabalho dentro da área de prevenção de ataques cibernéticos.
Isso porque, há a necessidade da atualização das políticas de compliance das empresas que é de extrema importância contar com colaboradores focados no monitoramento, em tempo real, de possíveis ameaças.
E aqui se encontra o alicerce do paradoxo da cibersegurança: como proteger uma organização de ataques cibernéticos, uma vez que não há fundos suficientes de investimentos destinados para a área?
É um tópico complicado, mas os CEOs e gerentes precisam urgentemente refletir na organização e distribuição de orçamentos, principalmente dentro de tópicos que sejam de extrema relevância e afetam diversas áreas da companhia, até mesmo o sucesso e crescimento.
Além disso, é preciso que invistam no treinamento e capacitação de seus colaboradores, uma vez que os ataques e soluções se aprimoram a cada dia e precisam sempre de profissionais atualizados e focados em diferentes frentes de atuação.
E o cenário do investimento da cibersegurança para o futuro?
Compreendido a importância da pauta de cibersegurança e a alocação de recursos para garantir a segurança da sua empresa e de seus clientes, chegou o momento de entender como as empresas estão investindo no assunto.
Segundo uma pesquisa da Pwc Digital Trust Insights, cerca de 83% das organizações no Brasil devem ter um investimento robusto voltado para a área de segurança de dados para 2022.
O estudo avaliou mais de 3,6 mil executivos de negócios, apontando que o aumento de orçamento é maior entre as empresas brasileiras comparado com companhias do resto do mundo.
Uma outra pesquisa, levantada pela IDC Brasil, demonstra que os investimentos em cibersegurança no Brasil devem superar os R$ 5 bilhões no país. Esse aumento de verba se dá devido às altas complexidades do setor e as dificuldades na atração e retenção de profissionais qualificados.
Os dois levantamentos ainda alertam para baixos ou nulos investimentos na área, uma vez que os ataques cibernéticos aumentaram quase 330% durante a fase mais aguda da pandemia de COVID-19.
Portanto, o cenário que vivemos aponta para um ano complicado para as áreas de segurança cibernética, principalmente quando pensamos no aumento dos ataques e nos baixos investimentos para uma melhor segurança.
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