A segurança da informação é um atributo que mostra o nível de comprometimento de uma empresa com os dados armazenados, o que também envolve a responsabilidade das informações disponibilizadas pelos clientes. Todo esse cenário contribui para que haja uma mentalidade mais voltada para a adoção do Zero Trust.
Por mais que os funcionários mostrem engajamento com a marca, é fundamental sempre adotar critérios que busquem minimizar, de forma significativa, os riscos de a rede corporativa ser invadida por cibercriminosos.
Outro ponto marcante é que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige das companhias um grande cuidado com as informações, já que o vazamento ou roubo delas pode resultar em multas de até R$ 50 milhões.
Neste artigo, vamos destacar uma série de fatores relacionados com a maneira de as organizações adotarem procedimentos que reduzem falhas, responsáveis por trazer vulnerabilidades que podem ser aproveitadas por cibercriminosos. Confira!
Conheça mais sobre o conceito Zero Trust
Resumidamente, o Zero Trust consiste em um procedimento que apenas consolida a confiança nas pessoas e em dispositivos conectados a uma rede, após a verificação dos dados. Em outras palavras, é necessário constatar se a identidade dos colaboradores e o registro dos equipamentos que realmente estão de acordo com o cadastro da organização.
Vale ressaltar que o conceito Zero Trust também se aplica aos que estão visitando uma empresa. Por isso, as identidades do profissional e do equipamento devem ser cadastradas, antes de serem habilitadas para acessar os recursos de rede.
Uma prova do rigor dessa metodologia de segurança da informação envolve o fato de que, mesmo um funcionário com vários anos de casa e serviços prestados, necessita sempre comprovar a identidade própria e dos equipamentos (notebooks, smartphones, desktops etc.) a serem utilizados no ambiente de trabalho.
Na concepção do Zero Trust, todos os indivíduos e ativos de TI que vão usar uma rede corporativa não são a princípios confiáveis até que o contrário seja provado, ou seja, até que sejam devidamente identificados como seguros.
Mas afinal, por que ter esse mindset é essencial?
A mentalidade é um dos principais pontos que tornam o método Zero Trust um recurso especial para elevar o nível de segurança da informação. Não adianta simplesmente colocar um conjunto de boas práticas em ação, se elas não forem seguidas à risca.
O primeiro passo para um procedimento rigoroso de proteção de dados ser implementado abrange a adoção de um mindset, em que as falhas sempre são combatidas independentemente do cenário da empresa. Uma organização madura sabe que mesmo os funcionários mais corretos podem ser a porta de entrada para um malware.
À medida que isso se torna uma ação enraizada em uma companhia, maior é a adesão ao conceito Zero Trust. Logicamente, adotar esse tipo de mentalidade não acontece da noite para o dia. Por isso, é essencial que sejam feitas campanhas periódicas de conscientização para alertar os colaboradores sobre a importância de acessar os recursos corporativos de TI com extrema responsabilidade.
Conheça os princípios do Zero Trust
Para adotar esse método da melhor maneira, o primeiro passo é ter um domínio amplo sobre os aspectos que norteiam essa iniciativa, cujo foco é proporcionar o menor risco possível de uma organização sofrer com problemas relacionados à proteção dos dados.
Com o intuito de ajudar você a entender isso melhor, vamos detalhar os princípios mais relevantes do Zero Trust. Leia com atenção porque é uma boa oportunidade de conhecer melhor esse conceito.
1.Identifique usuários e dispositivos
Uma medida valiosa para executar práticas ligadas à segurança da informação abrange o mapeamento dos usuários e dos ativos de TI em uma rede corporativa. Não adianta, por exemplo, comprar soluções de combate aos ataques virtuais, caso não haja um conhecimento prévio e consistente da infraestrutura de Tecnologia da Informação e do perfil dos que a utilizam.
A partir de informações qualificadas sobre os recursos tecnológicos e os usuários, torna-se mais simples estabelecer os limites que devem ser adotados para minimizar as probabilidades de haver incidentes de segurança. Com a identificação correta de todos os usuários e equipamentos, a implantação do Zero Trust vai proporcionar ótimos resultados em curto prazo.
2. Forneça acesso seguro
É imprescindível adotar soluções que priorizem o acesso seguro aos ambientes e aos sistemas corporativos. Trata-se de uma postura que complementa o trabalho desenvolvido para implementar um método voltado para identificar continuamente a integridade dos usuários e dos equipamentos em uma rede.
Além de senhas que seguem as melhores práticas de elaboração, é válido investir na autenticação de dois fatores. Essas medidas dificultam bastante as ações de pessoas mal-intencionadas que tentam obter dados institucionais de forma irregular.
Ao mostrar um grande cuidado com segurança da informação e investir de maneira estratégica nessa área, uma companhia tem as condições ideais de consolidar a mentalidade Zero Trust de maneira adequada.
3.Monitore continuamente
Não há dúvidas de que um cadastro eficiente dos usuários e dos recursos de TI é crucial para proteger os dados. Por outro lado, isso apenas será válido ao ser feito um monitoramento permanente de todos os indivíduos e ativos que estão conectados à rede corporativa.
Se houver alguma falha nesse sentido, um usuário sem autorização pode ter acesso a todos os mecanismos disponibilizados, o que coloca em risco a integridade e a segurança das informações institucionais. Por esse motivo, é indispensável que haja um acompanhamento constante de todos que possuem permissão para acessar a rede, o que também envolve os equipamentos.
Conheça as melhores práticas para aplicar a metodologia Zero Trust
Além de um monitoramento dos indivíduos e dos dispositivos conectados à rede, é preciso adotar outras ações para aplicar o conceito de Zero Trust de forma exemplar. Isso envolve considerar que o tráfego de rede e a solicitação de acesso, em qualquer situação, podem ter caráter malicioso.
Outra postura recomendada é sempre pensar que qualquer dispositivo pode ser comprometido, mesmo que haja bastante cautela. Mais um cuidado importante é haver um grande rigor no controle de acesso aos recursos de rede.
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